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Dia do Cliente: 5 dicas para evitar golpes em compras na internet

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Varejo, bancos e mercado digital lutam para educar e diminuir a sensação de insegurança

Hoje,  15 de setembro celebra-se o Dia do Cliente, data criada em 2003 e reforçada em 2019 com o lançamento da Semana do Brasil, que buscava ser a Black Friday fora de época para aquecer as vendas do mês de setembro.

Além de ser uma data promocional, o Dia do Cliente também marca os direitos e conquistas dos consumidores, pois afinal, o cliente é o personagem mais importante em uma economia de consumo e deve ser exaltado e respeitado por quem precisa dele.

 

Image by Freepik

Mas e o cliente, está seguro?

Os golpes e fraudes são uma preocupação constante, não apenas para consumidores que são vítimas e ficam com prejuízos e toda a dor de cabeça que isso pode gerar, mas preocupa também o mercado e as grandes empresas, pois um ambiente de consumo com tantos golpes cria uma sensação de medo e insegurança, que acaba afastando os consumidores e causando prejuízos às próprias empresas.

Para se ter uma ideia, segundo o Google Trends, o volume médio de buscas pelo termo “é confiável”, cresceu 8x com relação a 2020 e segue crescendo, pois para quase toda compra ou transação gera-se uma dúvida no consumidor, que não quer ser mais uma vítima.

 

Tendência de busca para o termo: “é confiável”, Google Trends.

 

Empresas como Banco do Brasil, Mercado Livre, Itaú, OLX, Nu Bank, Meta e Google tem investido em campanhas de publicidade, inclusive na TV, para educar a orientar os consumidores para que não sejam vítimas e também criar um ambiente mais seguro para aqueles consumidores que têm aversão ao digital.

Vídeo divulgado pelo Banco do Brasil na TV sobre golpes

 

5 dicas para evitar golpes na internet

Falamos com Alessandro Fontes, cofundador da plataforma Site Confiável, ferramenta que ajuda mais de 50.000 pessoas por dia, a verificarem e diferenciarem sites confiáveis de sites não confiáveis, que listou 5 dicas para que os clientes possam fazer compras seguras e evitarem golpes na internet.

 

  1. Desconfie de tudo: a maioria das vítimas de golpes descuidam dos detalhes, inclusive pessoas já experientes. Os sites clonados são um bom exemplo, pois as vítimas acabam comprando ou enviando dados por acreditarem que estão interagindo com o site verdadeiro, como uma loja famosa ou até um banco. O ideal é que para cada compra ou interação, seja feita uma análise da URL e verificação da reputação. Se for um site oferecendo produtos com preços baixos, renda fácil ou algum benefício, atenção redobrada;
  2. Cuidado com anúncios: o caminho mais fácil para os criminosos chegarem nas vítimas são os anúncios patrocinados em buscadores e redes sociais, e é lá que estão a maioria dos golpes hoje. Não confie cegamente em anúncios ou divulgação de influenciadores, verifique sempre antes de comprar ou consumir;
  3. Cartão de crédito é o meio de pagamento mais seguro: boleto bancário e pix são excelentes alternativas para conseguir um bom desconto à vista, mas também são mais arriscados, pois não possuem mecanismos para reversão do pagamento, caso seja identificado um golpe. Já os cartões conseguem fazer o estorno do pagamento nesses casos;
  4. Consulte o CNPJ de forma correta: assim como em uma rede social, qualquer pessoa pode fazer um site e escrever o que quiser nele, inclusive o CNPJ. Consultar o CNPJ que aparece no rodapé do site não é a melhor forma para saber se a empresa é realmente confiável, pois a pessoa que está por trás do site pode colocar qualquer CNPJ ali, inclusive de uma empresa grande, tradicional e confiável, levando você a acreditar que está comprando de uma empresa séria. Descubra através do Registro.br ou do Site Confiável quem é a empresa que realmente está por trás do site que você está prestes a comprar ou se cadastrar;
  5. HTTPS ou SSL não é garantia de segurança: muito se ensina sobre o selo de segurança “https”, que serve para criptografar os seus dados durante uma transação, mas lembre-se que isso não é garantia de confiabilidade. Hoje em dia os sites falsos ou lojas fraudulentas também possuem esses protocolos.

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